terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Há um novo iogurte a revolucionar o mundo fit!

Chama-se Skyr, tem mais de 1100 anos e valores de gordura quase nulos. 
A receita deste produto lácteo islandês, semelhante ao iogurte, esteve guardada durante milhares de anos e só agora ganhou popularidade na Europa. O Skyr, produzido desde a altura do vikings, é conhecido por dois dos fatores mais desejados pelos amantes de fit: bastante baixo em gordura e rico em proteínas. Ou seja, é o aliado perfeito para aumentar a massa muscular.
Segundo o jornal espanhol “El Mundo“, além do famoso iogurte ser ideal para atletas, é igualmente importante na alimentação de crianças, grávidas e idosos — devido ao alto nível de cálcio presente no Skyr. Além disso, ainda tem bactérias benéficas para os intestinos, como a Streptococcus thermophilus e a Lactobacillus bulgaricus.
Em Portugal, o Skyr encontra-se à venda nos hipermercados Lidl em iogurte natural ou em quatro sabores diferentes — pêssego, morango, mirtilo e framboesa. O iogurte islandês, que já é uma referência na alimentação dos anjos da marca Victoria’s Secret, custa 0,59€ e é produzido pela Milbona (eu adoro!).

Superem-se! Catarina Gonçalves

Má alimentação dos portugueses já se nota nos novos casos de cancro (Expresso)

Segundo o Expresso, os Tumores malignos do cólon são cada vez mais expressivos, deixando para trás neoplasias do pulmão ou do estômago, por exemplo. Médicos garantem que a culpa é da dieta menos mediterrânica.



Menos sopa e pouca fruta somada a manteiga em vez de azeite e a reduzidas leguminosas, por exemplo, é igual a mais cancros do cólon. Dados recentes sobre a incidência dos tumores malignos em Portugal, de 2009, mostram que as neoplasias do cólon são cada vez mais expressivas, só não destronando as da mama na mulher e da próstata no homem.

"As mudanças no cancro têm de ter décadas para se notarem e a subida no cólon, quase igual para homens e mulheres, é devida às alterações na alimentação, sobretudo nos grandes centros urbanos", explica Ana Miranda, diretora do Registo Oncológico Regional do Sul (ROR-Sul), que esta quarta-feira termina as suas jornadas com a divulgação das estatísticas nacionais. A médica do Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa alerta que é preciso "regressar à alimentação mediterrânica, com sopas, frutas, vegetais; reduzir o sal, a gordura e o açúcar".


QUASE 45 MIL NOVOS CANCROS EM 2009
Segundo os dados publicados, em 2009 o país diagnosticou 44.605 novas neoplasias malignas, das quais 24.220 nos homens e 20.385 nas mulheres. A próstata nos homens, com 5433 casos nesse ano, e a mama nas mulheres, com 5966 novos tumores, continuam a ser a maior ameaça, respetivamente.

Nos restantes tipos de cancro, o cólon surge como o principal agressor para ambos os sexos, quase por igual, e já à frente dos comumente ameaçadores pulmão e estômago. Foram diagnosticados 4951 novos tumores malignos do cólon, 2860 em homens e 2091 em mulheres, e 3512 da traqueia, brônquios e pulmão (2721 nos homens) e 2942 no estômago, dos quais 1767 no sexo masculino e 1175 entre mulheres.

Há 26 anos a estudar a evolução do cancro, Ana Miranda tem a certeza de que "é necessária mais prevenção primária" e que "não chega falar no Dia do Cancro". Na sua opinião, "faz falta uma estratégia consertada como a que já existe para a alimentação saudável nas escolas".


CARNE VERMELHA EM EXCESSO AUMENTA RISCO DE CANCRO
Os efeitos negativos do consumo continuado de alimentos processados teve ainda recentemente um alerta da própria Organização Mundial da Saúde (OMS). Em outubro do ano passado, salsichas, presunto, chouriço ou bacon foram incluídos na lista de substâncias que provocam cancro, reforçando assim um risco que já estava identificado e declarado pelo Fundo Internacional para a Investigação Mundial do Cancro desde 2007.

As pesquisas feitas pelos investigadores da OMS, através da Agência Internacional de Investigação do Cancro (IARC), demonstraram provas suficientes para incluir a carne vermelha processada entre as mais de 100 substâncias indutoras de neoplasias. No caso da carne, o perigo está no consumo expressivo e diário.
In, Expresso.sapo.pt.

Superem-se! Catarina Gonçalves