De uma forma geral, actividade física pode ser definida como qualquer movimento do corpo humano que resulte em gasto de energia. O exercício, por outro lado, consiste num tipo de actividade planeada, estruturada e de natureza repetitiva, tendo como principal objectivo o aumento ou manutenção da condição física, essencialmente ao nível da resistência cardiorrespiratória e muscular, força, flexibilidade e também ao nível da composição corporal.
Quais serão, então, a frequência e intensidade indicadas, mas também o tipo de exercício capazes de proporcionar benefícios reais para a saúde?
A actividade física não tem necessariamente de ser praticada com uma intensidade elevada para ter efeitos benéficos. Nos últimos anos têm surgido orientações que procuram demonstrar o que se deve atingir para melhorar ou manter uma saúde digna dessa designação. Destas sobressaem as elaboradas nos EUA, por ser o país que mais tem investido no estudo deste tema e onde estão sediadas as instituições mais conceituadas, como o American College of Sport Medicine – ACSM. Este tem actualizado, quase anualmente, as suas recomendações, que actualmente apontam para uma prática preferencialmente diária – ou de pelo menos 3 a 5 vezes por semana - de 30 minutos de actividade moderada – ou que leve a um dispêndio energético semanal superior a 1000 quilocalorias. Caso seja complicado dispor desses 30 minutos diários poder-se-á reparti-los em períodos de 10 minutos (o chamado exercício intermitente) e que no final totalizem os 30 minutos recomendados.
A actividade física moderada corresponde a um aumento ligeiro do ritmo cardíaco, sem tornar a respiração muito difícil. Equivale, por exemplo, a uma caminhada em passo rápido ou a uma corrida ligeira, uma sessão de dança ou natação.
A pessoa pode sentir-se um pouco ofegante durante o que consideramos como actividade física moderada, sendo a fadiga perfeitamente controlada e a recuperação feita de forma confortável. Já uma actividade física vigorosa resulta num aumento significativo dos batimentos cardíacos e maior esforço na respiração.
Será exemplo disto o esforço despendido numa sessão de jogging, numa aula de aeróbica de alto impacto ou num percurso de ciclismo que implique subidas acentuadas.
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